Industrialização europeia

A Localização industrial sempre busca a maior rentabilidade possível, segundo a regra básica, e os principais fatores locacionais: matérias-primas, energia, mão-de-obra, tecnologias, mercado consumidor, logística, rede de telecomunicações, incentivos fiscais, dentre outros, variam, em importância, com o tipo de indústria a ser implementada.
Existem, um certo tipo de reunião de fatores locacionais positivos que propiciam aglomerações industriais, ou seja: No decorrer da Primeira Revolução Industrial, com o ciclo do carvão, a importância dessa fonte, bem como a precariedade dos transportes, impunha concentrações industriais em torno das jazidas carboníferas. Já com a Segunda Revolução Industrial, deu-se a utilização de outras fontes de energia, petróleo e eletricidade. E houve uma espantosa modernização dos meios de transportes de cargas e passageiros. As jazidas carboníferas perdem importância como fator de localização das fábricas. A proximidade das jazidas de minérios também constitui um dos principais fatores para a localização das indústrias pesadas e concentração próxima a jazidas petrolíferas.
Com o desenvolvimento de oleodutos e de grandes navios petroleiros, tornou-se mais barato transportar o petróleo bruto que seus derivados e importância dos transportes no contexto dos fatores locacionais perdeu força ocorrendo a dispersão industrial. Podemos perceber que as velhas regiões fabris, que nasceram associadas a jazidas carboníferas ou a reservas minerais, permaneceram, por muito tempo, respondendo pela maior parte da produção industrial no mundo e vários setores em ascensão beneficiavam-se do ambiente industrial gerado pelas indústrias já instaladas.
Outros fatores locacionais que antigamente eram fundamentais para a localização de muitas indústrias, sobretudo, as de bens de consumo, foram a disponibilidade de mão-de-obra e a proximidade de mercados consumidores.
Nas últimas décadas, devido ao aumento da concorrência pelos mercados, à crescente inserção