Industria cultural

1- Existiram dois grupos de relevo no campo das artes no Brasil que se iniciou na segunda metade do século XX, o carioca chamado Grupo Frente e o paulista que é o Grupo Ruptura. O Grupo Frente que se formou inicialmente com ex-alunos de Serpa e se ampliou ainda mais com a adesão de Franz Weissmann e Lygia Clark, esse clã se caracterizava por disciplina ética e criadora. A arte para eles não é atividade de paralistas nem está a serviço de ociosos ricos, ou de causas políticas ou de Estado paralista. Atividade autônoma e vital, ela visa a uma altíssima missão social, qual a de dar estilo à época e transformar os homens, educando-os a exercer os sentidos com plenitude e a modelar as própias emoções. Já o grupo de São Paulo que se denominava Grupo Ruptura, formou-se em torno de Waldemar Cordeiro e Geraldo de Barros no ano de 1951. A arte concreta que praticavam definiam-se como “o barroco da bidimensionalidade”, dado o interesse com que exploravam àquela época a vibração ótica como uma espécie de aspiração ao movimento. Cordeiro sugere uma nova dimensão: o tempo. Tempo como movimento. A representação transcende o plano, mas não é perceptiva, é movimento.

2- No início dos anos 60, percebe-se um crescimento da produção plástica co-vísual dos neocroncretos. Existe uma velocidade de ideias e a juventude se aflorando, a ousadia era uma ferramenta dos novos artistas que não estavam presos aos dogmatismos de movimentos artísticos. Apesar que no Rio de Janeiro as correntes artísticas se manteram dogmáticas, intorduziram o elementos expressivo, pessoal, e espontaneidade e a liberdade estrutural da impessoalidade da arte concreta. Por outro lado, o neoconcrestismo tinha significado importante para os iniciantes, como a primeira manifestação autêntica de vanguarda brasileira. Como por exemplo, escrevia Ferreira Gullar no começo dos anos 60:

Quero reafirmar, concluindo, que a arte concreta iniciou no Brasil uma corrente estética de importância