Industria cultural

No texto, o autor relata a análise das indústrias de produção cultural e suas mais recentes representações no mercado. É mostrado que as ICM’s têm sido abordadas pelas visões Social e mesmo Econômica, e que este campo de estudo ainda é relativamente novo.

No estudo da Teoria das Indústrias Culturais, acabou-se percebendo uma relação estreita dos meios de produção e consumo com a economia de uma forma geral. Conseguimos perceber hoje em dia um desenvolvimento dos meios de comunicação para diferentes campos ou áreas antes inexploradas. Do início do século XX até os dias de hoje, notamos uma evolução, que se deu de forma gradativa, no tocante ao consumo dos produtos oriundos das já citadas indústrias culturais.

O que também podemos perceber é a modificação das mídias sociais, sua afirmação e aceitação pelo consumidor. Vemos a grande diferença entre as primeiras produções no cinema norte-americano do início do século XX e as produções e difusões atuais. Podemos entender, não somente por esta comparação, que todo o sistema de produção midiático resulta ou é resultado de mudanças sócio-econômicas: quando determinado público tem acesso àquele lançamento específico fica evidenciado que este poder de acesso depende muito mais do poder econômico daquele público.

Há hoje, sem dúvida, um poder de escolha muito maior do que antes, o que alterou completamente as formas de produção e oferta da informação. As distribuições dessa informação e as leis e determinações relacionadas a ela também se modificaram nestas últimas décadas. O que se tem mostrado mais interessante para análise das ICM’s é a forma como os produtos culturais são divulgados pela indústria midiática.

Quando partimos para a análise local das mídias sociais em nossa cidade (Máceió), notamos que os veículos, os produtos e a informação passaram por todos os processos de transformação sofridos por todas as outras indústrias locais. Entretanto, não é possível analisar toda essa mudança deixando de lado a