Indicadores Econômicos

INDICADORES SOCIOECONÔMICOS DE DESENVOLVIMENTO DAS NAÇÕES

A evolução dos sistemas socioeconômicos ao longo do período do pós-guerra permitiu o declínio do socialismo e a formação de um mundo multipolar, ou seja, vários pólos de poder. Nesta perspectiva muitos países, antes socialistas, passaram a adotar o modelo de economia de mercado, o que contribuiu para a expansão do capitalismo em escala planetária. A partir dessa ampliação geopolítica do sistema capitalista, configura-se de forma definitiva a chamada lógica global que tem se caracterizado, principalmente, pela integração econômica e comercial, cada vez mais intensas, entre vários países.

Ainda que vários países de economia agrícola tenham se industrializado nas últimas quatro décadas, as diferenças que separam as nações ricas das nações pobres não diminuíram como se esperava, ao contrário, aumentaram. Tal fato se dá porque a economia e o desenvolvimento tecnológico dos países mais pobres continuam dependendo dos investimentos financeiros de empresas multinacionais e/ou transnacionais e dos governos de nações mais ricas.

Os países desenvolvidos e subdesenvolvidos também são denominados, respectivamente, pelas expressões Norte e Sul. Essa denominação tem como critério a posição geográfica dos países: os ricos, exceto Austrália e Nova Zelândia – Sul, estão no hemisfério Norte, enquanto os subdesenvolvidos situam-se ao Sul das nações desenvolvidas.

Entre os aspectos que estabelecem as características dessa divisão está a forma como se dá a divisão internacional do trabalho, ou seja, o que cada região do planeta produz, como produz e de que forma utiliza sua mão-de-obra disponível. A divisão internacional do trabalho é, portanto, a especialização dos países na produção de determinada mercadoria destinada ao mercado. Atualmente a divisão internacional do trabalho se estrutura da seguinte maneira:
Países desenvolvidos: capitais e tecnologia avançada.
Subdesenvolvidos industrializados: produtos