Indicadores da gestão ambiental
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONEGÓCIO
Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos
Setor de Desenvolvimento Rural
UMA PROPOSTA DE INDICADORES DE DESEMPENHO PARA GESTÃO AMBIENTAL DAS INDÚSTRIAS DO SETOR SUCROENERGÉTICO DE GOIÁS
LINHA DE PESQUISA:
COMPETIVIDADE E GESTÃO DO AGRONEGÓCIO
JOSIAS JOSÉ DA SILVA JÚNIOR
I. INTRODUÇÃO
Na última década, presenciou-se em Goiás a expansão do setor sucroenergético. A estimativa de investimentos no setor para até o final de 2011, é da ordem de 5 bilhões de reais, segundo a Secretaria estadual de agricultura, pecuária e abastecimento (SEAGRO/GO). A expectativa do setor é a de que Goiás receba implantação de mais 100 usinas nos próximos anos. Se isto ocorrer, o total de plantas industriais ultrapassará a quantidade de 130, pois atualmente as indústrias instaladas nesta região totalizam 36 unidades, conforme dados do Sindicato das indústrias de fabricantes de etanol do estado de Goiás (SIFAEG-2011) Considerando que Goiás é, atualmente, o 2º produtor nacional de etanol, com 2,8 bilhões de litros na safra 2010/11 (produção brasileira é de 27,6 bilhões de litros no mesmo período), e o 4º produtor de cana de açúcar, com 1,8 milhões de toneladas na safra 2010/11 (produção nacional é de 647 milhões de toneladas), poderá, caso as previsões se confirmem, aumentar consideravelmente a sua produção, pois a área colhida atual de 520,3 mil hectares não ultrapassa a 2% da área total agricultável do estado, segundo a SEAGRO.
Fatores como topografia, solo plano e clima favorável, aliados às políticas de incentivos fiscais implementadas pelo governo local, colocam Goiás numa posição favorável perante os investidores, nacionais e internacionais, com potencial elevado de crescimento acima de outras localidades, como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Na situação