Independência das Colônias Latino-Americanas

1- Independência das colônias Latino-Americanas
Com a colonização da América no século XVI as práticas adotadas pelas metrópoles europeias eram prejudicial ás colônias, visando a riqueza de uma através do empobrecimento da outra. Essas práticas juntamente com o Iluminismo e os ideais revolucionários vindos da Revolução Francesa levaram as colônias a darem início a luta pela independência. Os movimentos foram liderados por descendentes de espanhóis nascidos na América, os criollos.
A sociedade colonial era formada por diferentes classes que estavam insatisfeitas com a situação em que viviam. E os criollos estavam insatisfeitos por não exercerem cargos políticos apesar de fazerem parte da elite econômica e cultural. Com a independência das colônias-espanholas eles poderiam assumir o governo dos novos países e aumentar os seus lucros vendendo diretamente a mercadoria produzida.
As colônias-espanholas na América eram divididas em quatro vice-reinos e quatro capitanias gerais. Fazendo parte dos vice-reinos a Nova Espanha, Nova Granada, Peru e Rio da Prata.As capitanias gerais eram formadas pela Guatemala, Cuba, Venezuela e Chile.
As independências que ocorreram no México, América Central e Sul tiveram características diferentes.O vice-reino da Nova Espanha tornou-se independente com o nome de México.
Dois padres lideraram o movimento de independência em 1810: Miguel Hidalgo e José Maria Morelos. Sendo o primeiro fuzilado por espanhóis, e o segundo defendia ideias liberais como a abolição da escravidão, diminuição de impostos e aceitação de colonos em cargos civis e militares.Em 1821, a independência do México foi proclamada pelo general criollo Agustín Iturbide.
As colônias centro-americanas seguiram o exemplo do México e se tornaram independentes da Espanha, e em 1823 formaram a Confederação das Províncias Unidas da América Central.Em 1938, a Confederação se desmembrou em cinco repúblicas: Nicarágua, Guatemala, Honduras, El Salvador e Costa Rica.A República