Independência da América Espanhola

Ocorreu nas primeiras décadas do século XIX e esta independência é provocada por uma série de fatores.

► Iluminismo: foi um movimento intelectual que surgiu durante o século XVIII na Europa, que defendia o uso da razão do homem e da ciência contra o antigo regime. Os iluministas defendiam a liberdade econômica dos povos e a queda dos regimes políticos que promovessem o privilégio de determinadas classes sociais. Além da influência ideológica do Iluminismo, temos a influência prática, que foi a Revolução Americana (1776), as treze colônias inglesas da América do Norte (Massa Cbusetts, New Hampshire, Rhode Island, Connecticut, Nova York, Pensilvânia, Nova Jersey, Delaware, Virgínia, Maiyland, Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul) fazem a sua independência e passam a ser um exemplo a ser seguido pelas áreas coloniais da América. Os precursores do iluminismo foram: René Descartes, John Locke e Isaac Newton. Outra prática muito importante que coloca em prática as ideias iluministas, é a Revolução Francesa (1789), uma revolução burguesa, que põe um ponto final no absolutismo. Além disso, havia um grande interesse de parte da Inglaterra na libertação das colônias hispânicas, uma vez que a Inglaterra havia passado pela Revolução Industrial e almejava o aumento do seu mercado consumidor. Até porque, na Europa, a Inglaterra vivia problemas, por conta da presença de Napoleão (Era napoleônica – 1799). O imperador da França tinha decretado o bloqueio continental, proibindo que os países europeus fizessem comércio com a Inglaterra. Então, a Inglaterra tem de buscar novas opções comerciais e é “obrigada” a apoiar a Independência da América Espanhola. Outra consequência são as guerras ibéricas, Napoleão invade Portugal e Espanha e depõe o governo espanhol, no que o governo espanhol é deposto, há um vazio de poder na América, o controle metropolitano vai diminuir e isso cria espaço para que a Elite Crioulla - brancos nascidos na América – comecem a fazer a luta