Incontinência Urinária
CURSO DE MEDICINA
MATHEUS FELIPE REBELLO
CIRURGIA GINECOLÓGICA: INCONTINÊNCIA URINÁRIA
CRICIÚMA
2014
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Incontinência urinária é a queixa de perda involuntária de urina. A ICS (international continence society) define a incontinência como “uma condição em que há perda involuntária é objetivamente demonstrável e se torna um problema social e/ou higiênico”. A prevalência varia de acordo com a população e faixa etária estudada, visto que aumenta com o envelhecimento. Cerca de 5% da população brasileira sofre com perda urinária. A prevalência desta se torna maior em mulheres principalmente devido aos fatores anatômicos. A mulher pode apresentar em diferentes epócas esse tipo de sintoma. No início da vida adulta acomete cerca de 20 a 30% das mulheres, há um pico na meia-idade de 30 a 40% e , ainda, um acrésimo na mulher que chega a 50%.
Alguns fatores podem contribuir para a instalação do quadro de incontinência urinária e são eles:
Idade: não é consequência do envelhecimento normal, mas normalmente existem alterações do trato genital associadas à idade que predispõem à incontinência.
Presença de ITU: é cerca de três vezes maior nesses pacientes.
Obesidade: apresenta fator de risco maior que a população em geral
Paridade: o risco de IU é maior em mulheres que já tiveram gestações anteriores, independente da via de parto, quando comparadas às nulíparas. Já quando comparadas as vias de parto aquelas submetidas ao parto vaginal são mais afetadas.
Cirurgias prévias: a histerectomia pode comprometer a anatomia local, diminuindo o suprimento vascular e nervoso dos órgãos do assoalho pélvico.
Doenças neurológicas: esclerose múltipla, avc, doença de parkinson, trauma raquimedular são doenças que podem levar à incontinência. Algumas doenças sistêmicas como diabetes mellitus e doenças pulmonares crônicas, podem