Incmunicabilidade nos relacionamentos

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INCOMUNICAÇÃO NOS RELACIONAMENTOS

Segundo Junior, Contrera e Menezes (2005, p 40):

“Sabemos que “comunicação” é o nome que damos ao processo de elaboração, transmissão e recepção e devolução (troca) de informações. E quando esse ciclo não retorna deparamo-nos com a incompletude do processo e, portanto, com a impossibilidade da comunicação”.

Uma das contradições de nosso tempo reside no fato de que o excesso de informações circulantes não garante a intercomunicação pessoal. Só o verdadeiro encontro com o outro, na sua natureza, para fazer surgir o amor e a comunicação. a psicologia tem mostrado que a primeira experiência comunicativa humana se dá na relação mãe com bebê. Esta marca definitivamente nosso vinculo com a alteridade, ou seja, com o outro. Depois desta primeira comunicação nunca mais paramos de buscar formar vínculos com o outro. A linguagem como meio essencial de contato de veiculo para a união e as trocas interpessoais sem as quais não podemos participar da vida. Cirulnik apud Júnior, Contrera e Menezes (ob. Cit. P 49) ilustra este raciocínio nos seguintes termos:

“Todos nascemos de outro e foi no mundo do outro que tivemos que aprender a viver”.

Toda nossa aptidão para a linguagem serve para nosso conectar com o que está ao redor. A saída ou passagem do eu para o nós passa, pois, necessariamente pela questão da comunicação que liga as pessoas através da expressão da emoção. Quando articulamos casamento e comunicação vê-se que só por meio desta pode-se superar o afastamento gerando a verdadeira intimidade entre duas pessoas. Entretanto, tanto o amor quanto a comunicação são aprendizados. Isto não se consegue naturalmente porque faz parte do campo da cultura e também tem limites bem definidos. A linguagem tem potencialidades de conectar pessoas mas pode levar a equívocos como mostram Júnior, Contrera e Menezes (ob. Cit. P 51).

“Há sempre uma

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