Imuterapia e vacinação

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IMUNOTERAPIA

A imunoterapia é definida como o tratamento de doenças alérgicas realizado com base em uma vacina de alérgenos, o mesmo que causa a alergia em questão. Esta, por sua vez, eleva a imunidade do individuo para que este apresente menos sensibilidade a certas substâncias. Muitos pacientes que possuem alergia utilizam anti-histamínicos e corticosteróide, alcançando resposta satisfatória. Contudo, nos casos mais severos, ou quando esses medicamentos não podem ser utilizados, a imunoterapia é uma alternativa. Este tipo de terapia visa reduzir a sensibilidade do indivíduo ao alérgeno, apresentando especial utilidade no tratamento da rinite alérgica. A terapia consiste na administração de diversas doses, em intervalos regulares, durante um longo período (variando de 1 a 5 anos) de injeções constituídas de extratos de alérgeno. As doses iniciais são diminutas, aumentando gradativamente ao longo do tratamento, sendo que, ao passo que o organismo adapta-se ao antígeno que está sendo introduzido, torna-se menor sensível ao mesmo. Este processo também recebe o nome de dessensibilização. O processo alérgico em um indivíduo se inicia quando o organismo o organismo é exposto à determinada substância externa, a qual o sistema imune reconhece como sendo estranha ou invasora, nos indivíduos que são alérgicos, o sistema imunitário passa a produzir anticorpos, gerando uma resposta alérgica exacerbada, causando prejuízos para o próprio organismo. No primeiro contato ocorre somente a sensibilização do organismo contra o corpo estranho (antígeno). Os leucócitos reconhecem o antígeno e sintetizam anticorpos IgE contra ele. Numa segunda exposição ao corpo estranho, esses anticorpos se ligam ao antígeno principiando uma reação alérgica, com liberação de diversas substâncias, sendo que, dentre estas, a histamina é a principal. Essas substâncias são as responsáveis por causar os efeitos da alergia. Essa exacerbada reação recebe o nome de

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