Imperialismo e Neocolonialismo

“Todo neocolonialismo é imperialista, mas nem todo imperialismo é neocolonialista.”

Na segunda metade do século XIX, Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica e Itália, eram considerados grandes potências industriais na Europa e na América, eram os Estados Unidos quem apresentavam um grande desenvolvimento no campo industrial e todos estes países exerceram atitudes imperialistas, pois estavam interessados em formar grandes impérios econômicos, levando suas áreas de influência para outros continentes. Com o objetivo de aumentarem sua margem de lucro e também de conseguirem um custo consideravelmente baixo, estes países se dirigiram à África, Ásia e Oceania, dominando e explorando estes povos. Não muito diferente do colonialismo dos séculos XV e XVI, que utilizou como desculpa a divulgação do cristianismo; o neocolonialismo do século XIX usou o argumento de levar o progresso da ciência e da tecnologia ao mundo.
Imperialismo é a política de expansão e o domínio territorial, é o neocolonialismo busca essa dominação de outros territórios, por isso todo neocolonialismo pode ser considerado imperialista.
Porém, o neocolonialismo é o terceiro momento do Imperialismo, um desdobramento do capitalismo contemporâneo, ou seja, nem todo imperialismo é neocolonialista.

Cecil Rhodes e o Canal de Suez

Cecil Rhodes foi um colonizador e homem de negócios britânico. Ficou famosa a sua frase pessoal "So much to do, so little time..." (Tanto para fazer, tão pouco tempo...).
As ambições imperialistas de Rhodes certamente desempenhou um papel significativo na formação do século XX. Estas ambições não eram só dele, mas foram compartilhadas amplamente com as classes de elite em todo o mundo europeu, incluindo os Estados Unidos.
O Império Britânico alcançou o auge de posse de terra após a Primeira Guerra Mundial. Nesse ponto incluiu grande parte da África, Índia, Paquistão, Egito, Palestina, Iraque e outras participações significativas na Península