Imoldja

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“A educação física adaptada” e as perspectivas da inclusão

A Educação Inclusiva é uma orientação dominante na maioria dos países que subscreveram a Declaração de Salamanca em 1994. Ao se definir a Educação Inclusiva (EI) como "Para todos e para cada um", procura-se desenvolver e construir modelos educativos que rejeitem a exclusão e promovam uma aprendizagem livre de barreiras. A Educação Física (EF), enquanto parte integrante e inalienável do currículo, tem-se mantido à margem deste movimento inclusivo.
Se por um lado as aparências indicariam uma menor dificuldade na inclusão de alunos com dificuldades nas aulas curriculares de EF, a realidade nos indica, no entanto, que o professor de EF se encontra menos preparados para responder aos desafios da Inclusão.
Existe na EF uma maior dificuldade em responder à diversidade. É sugerido que sejam melhorados os modelos de formação e apoio para possibilitar uma resposta mais adequada do professor de Educação Física.

Resenha
O paradigma da inclusão e mais precisamente, a inclusão escolar, nos coloca a necessidade de superarmos a atual organicidade da escola brasileira, de forma há redimensionarmos o tempo e o espaço escolar, considerando o estatuto histórico dos alunos e o processo em que se dá a construção do conhecimento. Os educadores precisam aproveitar as propostas e experiências bem sucedidas de inclusão escolar, já implantadas no Brasil e no exterior, especialmente, no tocante às especificidades de cada “deficiência” e aos limites e possibilidades do “alunado” da educação especial.
Estas propostas de mudanças da atual organicidade escolar brasileira, precisam ser subsidiadas por meio de investimentos na formação profissional, nas melhores condições de trabalho, em salários mais dignos, dito de outra forma, de maneira que se valorize o magistério em face do papel político e social que representam esses profissionais, na construção de outro modelo escolar que seja capaz de universalizar o acesso e

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