IMMANUEL KANT

Immanuel Kant: Criticismo e Deontologia

Disciplina: Filosofia do Direito
Docente: José Otacílio Leite

Immanuel Kant: Criticismo e Deontologia

Porto Velho
2014
Immanuel Kant: Criticismo e Deontologia

1. RACIONALISMO KANTIANO

A posição do pensamento kantiano aqui definido como criticismo, deu-se como reação ao Racionalismo Dogmático, pregado por Wolff, e ao Ceticismo, pregado por Hume. A filosofia de Immanuel Kant, posiciona-se entre estes dois extremos, tentando conciliar o empirismo e o idealismo.
A fim de criar um sistema que explicasse as regras da razão prática e da razão teórica, suas obras giram em torno desse tema e são as principais: Crítica da razão pura; Crítica da razão prática; Crítica do juízo; Fundamentação da metafísica dos costumes; Sobre a paz perpétua; O conflito das faculdades; entre outras.
O conhecimento só é possível para o filósofo, na medida em que interagem condições materiais de conhecimento que vem da experiência (aquilo que os sentidos percebem) com condições formais de conhecimento (aquilo que a razão faz com que os sentidos percebam). A experiência é o inicio do conhecimento mas sozinha é incapaz de produzir conhecimento. Ou seja, os sentidos tomam da experiência dados, informações e etc, que a razão elabora e organiza.
Através deste pensamento, Kant elabora sua celebre doutrina acerca da razão prática e da razão teórica e também acerca dos juízos sintéticos e analíticos. Na doutrina Kantiana, o homem governa-se com base em leis inteligíveis, aquelas que são puramente racionais, e em leis naturais, que são empíricas e sensíveis. A teoria kantiana do conhecimento, informa que os objetos são contaminados pela razão humana.

2. ETICA KANTIANA

Kant desvincula a ética da felicidade, funda a prática moral, em uma lei apriorísticainerente à racionalidade universal humana, que chama de imperativo categórico.
“age só, segundo uma máxima tal,