Imagine um mundo diferente

Imagine um mundo diferente.
A África é o centro político-econômico do mundo, e possuía colônias do outro lado dos oceanos até o início do século passado. A África do Sul é o centro do imperialismo mundial, berço do capitalismo e do consumismo. Lá se encontram as mais belas e antigas cidades do mundo, referência cultural em todo o planeta. É também de lá que saem as músicas mais ouvidas e os filmes mais assistidos no mundo. Todos se inspiram na África do Sul.
A Europa, por outro lado, é miserável. Seus habitantes, os brancos, passam fome e vivem em guerras civis. O país com o IDH mais baixo do mundo é a Suíça, e poucas pessoas no mundo ouviram falar de Suécia, Portugal ou Grécia. Ajudas humanitárias enviadas pela África do Sul e por seus ricos parceiros Tanzânia, Congo e Serra Leoa chegam ao continente europeu, mas não são nem de longe suficientes para suprir a desgraça de seu povo. No passado, a mão-de-obra escrava europeia foi largamente utilizada nas colônias africanas na América. Lá, os brancos eram humilhados e tratados como mercadoria por seus cruéis donos, que viviam em grandes casas e abundavam comida e conforto. No Brasil, especialmente, esta situação perdurou durante vários anos. Então, finalmente, a princesa de Moçambique assinou a abolição da escravatura. No entanto, este não foi o fim do sofrimento dos brancos.
Desde então, brancos vivem empobrecidos e marginalizados da sociedade. Vivem nas periferias, muitos cometem crimes, e sua cultura é desprezada. É comum se ver brancos serem destratados por sua cor, sendo chamados jocosamente de “branquelos” e “caras-pálidas”. As músicas brancas, como o rock, são chamadas de “lixo”, e sua religião, o cristianismo, é demonizada.
Enquanto isso, as altas cúpulas do governo brasileiro tentam diminuir a desigualdade, por meio de cotas para universidades públicas, visando facilitar o acesso dos brancos (que sempre estudaram nas péssimas escolas públicas) ao ensino superior e desmarginalizá-los. Contudo, isso