Iluminismo
A razão em busca de liberdade
A expansão do capitalismo e a ascensão da burguesia do sec. XVII e XVIII surgiu a Revolução Industrial que impulsiona campos das ciências como física, química e matemática. Paralelo a isso nascia o Iluminismo, Ilustração ou filosofia das Luzes.
Filosofia nas ruas e salões
O Iluminismo não foi um movimento totalmente burguês porem todos seus pensadores tinham um interesse em comum: a busca pelo convencimento racional das pessoas.
O filósofo alemão Ernst Cassirer (1874-1945) escreveu sobre a razão: “a razão não era o cofre da alma onde se guardava verdades eternas, mas era a força espiritual, a energia capaz de nos conduzir ao caminho da verdade” (filosofia de la Iltración, p. 21)
O Iluminismo tinha como objetivo enfatizar a razão para que o ser humano possa se beneficiar dela e se libertar de medos irracionais, como superstições e crendices.
Esta Filosofia das Luzes teve grande esforço em aplicar as doutrinas críticas e analíticas já vistas no Grande Racionalismo aos diversos campos da atividade humana.
Montesquieu (1689-1755)
Charles-Louis de foi o jurista francês que escreveu O espirito da Leis onde idealizava a divisão dos poderem em legislativo, executivo e judiciário com o objetivo de proteger o indivíduo, tanto em sua liberdade como contra abusos, que tinha muito receio que acontecesse caso apenas uma mesma instituição controlassem os três poderes.
Voltaire (1694-1778)
François-Marie Arouet foi um dos mais famosos pensadores iluministas, conhecido pela sua literatura irônica que criticava poderosos e a igreja católica, porem reconhecia a importância social de Deus. Defendia uma monarquia que respeitasse as liberdades individuais, regida por um soberano esclarecido. Marcado pela frase: “Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-la”, que defendia a liberdade de expressão.
Diderot e D’Alembert Os pensadores franceses Denis Diderot