Iluminismo como mistificação das massas

1081 palavras 5 páginas
HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor. A indústria cultural: o iluminismo como mistificação de massas. Pp. 169 a 214. In: LIMA, Luiz Costa. Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2002. 364p. O ensaio “O Iluminismo como mistificação das massas” escrito por Max Horkheimer e Theodor W. Adorno tornou-se um dos maiores clássicos da área da comunicação. Os dois, pertencentes à famosa escola de Frankfurt, encontravam-se refugiados nos E.U.A. devido à segunda Guerra Mundial e vivenciavam um sentimento de frustração devido ao fracasso da revolução Iluminista na qual acreditavam. O tema central do ensaio consiste em duras críticas dos autores à Indústria cultural.
Primeiramente eles iniciam afirmando que: “A cultura contemporânea a tudo confere um ar de semelhança.” Segundo eles, os meios de comunicação formam um sistema, este harmonizado entre seus setores. Não somente os meios de comunicação, mas também os políticos, mesmo em posições antagônicas, sustentam os mesmos discursos e, ainda mais interessante, eles nos dizem que o que é universal e o que é particular passam a confundir-se. Afirmam também que “a tendência social objetiva da época se encarna nas intenções subjetivas dos diretores gerais”, ou seja, os grandes magnatas. Adorno e Horkheimer, no entanto, destacam que, esses acontecimentos não decorrem exclusivamente da vontade dos que controlam ou fazem parte desses meios e técnicas, mas, também, do público em geral, que aceita esses fatos sem oposição. Os ensaístas, para exemplificar essa padronização das obras da indústria cultural, afirmam que pode-se deduzir como se dará o final de um filme assistindo apenas ao seu inicio, onde todo o enredo e o desfecho já ficam claros.
Posteriormente, Horkheimer e Adorno nos chamam a atenção para o fato de que, muitas vezes, tudo o que é representado na indústria cultural não passa de reflexos do cotidiano da própria população, eles afirmam: “Tudo que surge é submetido a um estigma tão profundo que, por fim, nada

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