Iluminação Hospitalar
Arquitetura e Urbanismo
Iluminação Hospitalar
Pahola Luriane da Silva
A preocupação com um projeto de iluminação, que atenda as diversidades e cuidados exigidos em um ambiente hospitalar, bem como a adequação da arquitetura às exigências físico-funcionais, é recente. Baseando-se em 20 anos atrás, os hospitais caracterizavam-se com paredes acinzentadas, ou completamente brancas, sem qualquer tipo de humanização, iluminação com fluorescentes com um péssimo índice de reprodução de cores, o que passava uma desagradável impressão, para quem visitasse, e principalmente, para os pacientes, que já não bastasse o estado debilitado, ainda viam-se obrigados a permanecer em um local, que acentuava ainda mais a representação da doença.
Com o processo evolutivo, o errado conceito de iluminação foi se transformando. Hoje, um projeto de iluminação é bastante complexo. Segundo Lume Arquitetura, “A solução projetual deve atender às atividades ali desempenhadas, compatibilizando a possibilidade de realização da função assistencial com outros requisitos pertinentes à arquitetura e ao conforto”.
Recepção
A iluminação de recepção deve ser pensada de forma a causar uma boa impressão, e levantar o ânimo das pessoas. As mesas e os balcões devem ser bem iluminados destacando-se dos demais ambientes. É recomendado também o uso de placas indicativas com LEDs, direcionando as pessoas aos demais ambientes. O ideal é uma iluminação geral com embutidos de fluorescentes compactas. As lâmpadas halógenas,e fluorescentes com outro tipo de cor ou mesmo quantidade de luz, podem ser usadas para destacar os balcões e mesas.
Sala de espera
A luz neste caso deve ser vibrante e reconfortante ao mesmo tempo, com temperatura de cor na faixa de 3000 a 4000k, no máximo, tornando a sala clara e acolhedora. Isto, por que as pessoas atingem um nível limite de ansiedade. Sugere-se a utilização de embutidos com fluorescentes compactos, fluorescentes tubulares