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2982 palavras 12 páginas
“O Demônio Familiar”
(José de Alencar)

Prof. Roginei Paiva
O autor

JOSÉ DE ALENCAR foi o principal romancista brasileiro da fase romântica. Cearense, cursou Direito em São Paulo e viveu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro. Dedicou-se à carreira de advogado, jornalista e escritor. Na literatura escreveu romances indianistas, históricos, urbanos e regionalistas. Foi também autor de crônicas, críticas e várias peças teatrais.
Em outubro de 1857 estreava sua primeira peça, uma pequena comédia “O Rio de janeiro, Verso e Reverso” que obteve boa receptividade do publico e da crítica especializada. Em 05 de novembro do mesmo ano, estreava “O Demônio Familiar”, que alcançou sucesso tão expressivo que o próprio autor resolveu explicar em um artigo, publicado no “Diário do Rio de Janeiro” como e por que havia escrito a obra. Nesse artigo, intitulado “A comédia brasileira”, fica claro para o leitor ou espectador da peça, que a intenção de Alencar ao se dedicar à dramaturgia, foi a de criar um espetáculo de humor, que agradasse à família brasileira, sem cair na grosseria de algumas representações comuns da época. Ele diz, no artigo:
“o público, que ouve de bom humor, diz que consegui o primeiro fim, o de fazer rir; os homens, os quais severos em matéria de moralidade não acham aí uma só palavra, uma frase, que possa fazer corar uma menina de quinze anos.”
Esse comentário de Alencar traduz bem a importância de sua atuação na dramaturgia brasileira. Era a intenção produzir um espetáculo em que a família brasileira burguesa de então reconhecesse seus valores, ao se ver reproduzida no palco com o máximo de realidade e de naturalidade, para preservar e ampliar esse valores.

A polêmica com o nome Pedro: referência a Dom Pedro?

Logo depois da estréia de “O demônio familiar”, lisonjeado por algumas críticas e incomodado por outras, que viam no nome Pedro, dado ao moleque escravo, sibilina referência ao Imperador, Alencar escreveu, também no artigo “A comédia

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