III Conferência e participação do brasil na Guerra

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No início da década de 1940, o Brasil era um país que seguia com seu projeto de industrialização. Sob governo varguista desde 1930, incluindo a ditadura do Estado Novo de 1937, havia no Brasil o desenvolvimentismo e a busca pelo progresso. Grandes transformações eram feitas nas cidades do país e as fábricas passavam a ter presença maior nas duas maiores cidades, Rio e São Paulo. A capital federal era o maior símbolo dessas mudanças. Desde a Central do Brasil, com a novíssima torre, passando pelo Ministério da Guerra, a Esplanada do Castelo com os Ministérios do Trabalho, da Fazenda e da Educação e Cultura, passando pela Cinelândia e a Lapa de cultura pujante e indo pela orla até o Palácio do Catete, sede da Presidência, o Rio recebeu marcas daquele tempo que permanecem até o dia de hoje.
No campo da política externa, o país seguia a equidistância pragmática. Nem tão próximo dos Estados Unidos, nem tão próximos da Alemanha, o Brasil mantinha relações cordiais com ambos, enquanto no âmbito interno a disputa entre americanófilos e germanófilos se acentuava. Isto permaneceu mesmo durante os primeiros anos da II Guerra Mundial, e apenas no fim de 1941 que o cenário no País se alterou. O bombardeio da base estadunidense de Pearl Harbour, no Havaí, comoveu a opinião pública brasileira. No âmbito externo, isso levou à convocação, por parte do chanceler Osvaldo Aranha, da III Reunião de Consulta dos Ministros das Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, também conhecida simplesmente como Terceira Conferência.
No mês de janeiro de 1942, chanceleres de praticamente todos os países do Continente - o Canadá, que já estava envolvido na guerra por conta de suas relações com o Reino Unido, não mandou representante - reuniram-se no Palácio Tiradentes, no Centro do Rio, para debater de que forma as Américas, em conjunto, reagiriam ao ataque alemão. A maioria dos países adotou medidas bastante favoráveis aos Estados Unidos, como garantia de fornecimento de matérias-primas

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