Igualdade e diferenças nas escolas
A partir da leitura do texto de Maria Tereza Eglér Mantoan “Igualdade e diferenças no contexto escolar”, o artigo trata do direito de sermos iguais e do direito de sermos diferentes na escola. É um assunto polêmico e as nossas políticas educacionais precisam considerar o desafio de enfrentá-los, para que as escolas se transformem e atendam as diferenças de todos os alunos.
Uma escola democrática se inicia por esse caminho, proporcionar a todos a igualdade de oportunidades para aprender, onde se possa alcançar e respeitar as diferenças, e que o principal objetivo seja a busca pelo saber.
Para que isso aconteça é necessário que se lute pelo direito a diferença e fazê-lo valer, que os alunos jamais sejam desvalorizados e inferiorizados pelas suas diferenças, que os professores sempre tenham em mente que as crianças sempre sabem alguma coisa, e sempre tem algo a oferecer, e que todos podem aprender, que todos tem direito à educação de qualidade, independente da origem étnica, racial ou social, a única coisa que vai ser importante é acompanhar a criança de acordo com seu jeito e o seu tempo.
Atualmente vivemos num mundo muito desigual, de muitas diferenças, de poucas ou quase nenhuma oportunidade para quem menos tem e pode, o caminho para mudar essa situação seria quem tem mais poderia ajudar a quem tem menos, para termos uma vida mais justa para todos, embora esse tenha que ser um compromisso de nossos governantes: “Toda criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade”, Declaração Universal dos Direitos das Crianças de 20 de Novembro de 1959. Só que na prática isso não acontece, vemos que o ensino escolar brasileiro é aberto a poucos, principalmente para as crianças especiais, fora a inclusão que tem sido pouco compreendida em relação as mudanças educacionais, porque só garantir o direito não quer dizer que a criança vá aprender, é preciso que haja