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27/8/2014

Toxicologia Aplicada

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Avaliação

MÓDULO IV
Atendimento Inicial ao Paciente Intoxicado

Assim como as crianças, pacientes idosos são biologicamente mais suscetíveis às intoxicações. Mudanças na composição corporal (aumento do tecido adiposo, aumento do pH gástrico e diminuição dos níveis de proteínas plasmáticas) e a função reduzida de vários sistemas fisiológicos (diminuição da síntese de enzimas metabolizadoras e decréscimo na capacidade de filtração glomerular), próprias do envelhecimento, aumentam essa vulnerabilidade, por alterar o comportamento cinético da maioria das substâncias químicas no organismo.
Pacientes idosos geralmente recorrem a um grande número de médicos especialistas, o que favorece o uso excessivo de medicamentos, com resultados quase sempre desastrosos.
Dessa forma, muitas vezes, medicamentos são prescritos sem que haja uma clara correlação entre a doença e a ação farmacológica, fato preocupante principalmente do ponto de vista toxicológico, uma vez que pacientes com mais de 60 anos são juntamente com as crianças, os mais propícios às intoxicações medicamentosas.
Analgésicos, medicamentos cardiovasculares, hipoglicemiantes orais, antidepressivos e outros fármacos psicoativos (barbitúricos, antipsicóticos), relaxantes musculares, antiarritmicos e antibióticos são os fármacos mais freqüentemente envolvidos nas intoxicações em idosos.
Entre os principais motivos de intoxicação não intencional em pacientes geriátricos destacam-se a ingestão de altas doses por descuido (negligência, esquecimento), a identificação confusa do medicamento (por dificuldades visuais e auditivas), a via incorreta de administração e o armazenamento impróprio.
As tentativas de suicídio também são importantes nesse grupo etário assim como a ocorrência de interações medicamentosas. Esse é, na verdade, um dos problemas mais graves relacionados ao uso de medicamentos

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