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Introdução:
Depois do descobrimento do Brasil (1500), a coroa portuguesa teve medo de invasões estrangeiras no território brasileiro, pois corsários e piratas ingleses, franceses e holandeses viviam saqueando as riquezas do Brasil. Era necessário colonizar o Brasil e administrar de forma eficiente.
Entre os anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Essas faixas de terras, foram doadas para nobres e pessoas de confiança do rei. Foram chamados de donatários, tinham a função de administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam alguns presentes, como a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região. Estes territórios seriam transmitidos de forma hereditária, ou seja, passariam de pai para filho. Isso explica o nome.
As dificuldades de administração das capitanias eram muitas. A distância de Portugal, os ataques indígenas, a falta de recursos e a extensão territorial dificultaram muito. Com exceção das capitanias de Pernambuco e São Vicente, todas acabaram fracassando. Desta forma, em 1549, o rei de Portugal criou um novo sistema administrativo para o Brasil: o Governo-Geral. Este seria mais centralizador, dando ao governador as posses dos donatários.
Embora tenha vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais.
As capitanias hereditárias foram extintas em 28 de fevereiro de 1821, em meados do século XVIII. Conforme iam se acabando, retornavam para o governo português, o qual alterava suas dimensões, conferindo novos contornos para as províncias de Portugal que faziam limite com o

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