idosos e familia

Apesar de receber da família todo o apoio, os jovens queriam mais, eles queriam independência, queria poder fazer as próprias coisas, superar suas limitações, sem precisar da companhia constante dos familiares, queria viver suas próprias experiências, ter sua própria autonomia. Muitas pessoas esquecem-se do real significado da palavra autonomia, esquecem que eles mesmo podem tomar suas decisões, fazer suas escolhas sem interferência de outros, que podem ser independentes sem precisar estar atreladas a algo ou alguém. A grande dificuldade das pessoas deficientes é conseguir essa liberdade, principalmente porque nossa cultura impõe essas regras e limitações na pessoa deficiente, na maioria das vezes nós introjetamos nelas as limitações, limitações essas que podem ser vencidas, assim como qualquer obstáculo na vida. Só que essa independência não pode ser total pois querendo ou não somos dependentes de outras pessoas,e precisamos dessa dependência .

È retratado de forma interessante também o quanto devemos nos desprender mesmo quando á vida nos ensina que devemos estar presos, mesmo quando aquilo nos impede de vivermos com satisfação, de viver uma vida como realmente queremos cheia de possibilidades. A deficiência daqueles jovens era ponto central da historia, mas ela também nos questiona sobre as deficiências emocionais deficiência essas que nos incapacitam e nos impede de viver a vida na mais plena forma, como Carl Rogers cita; Há muitas, muitas pessoas vivendo em calabouços privados hoje em dia, pessoas que não deixam transparecer esta condição que tem de ser ouvidas com muita atenção para que sejam captados os fracos sinais emitidos do calabouço. Aqueles três jovens queriam viver além das suas limitações, pois apesar de toda dificuldade, eles desejavam, sentiam e viviam os mesmos dilemas que outros, em perfeitas condições físicas, como diz Carl rogeres o fato de ninguém as entender leva-as a perda da esperança. Uma vez perdida a esperança, seu mundo