Idoso e qualidade de vida
INTRODUÇÃO
O envelhecimento é um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico, ele é um procedimento complicado que abrange muitos tópicos, como por exemplo, a hereditariedade, a forma de viver, as doenças incuráveis, dentre outras. Elas agem entre si e determinam expressivamente a maneira em que atingimos determinada idade. De acordo com o Estatuto do Idoso, é considerado idoso o indivíduo que possui idade igual ou superior aos 60 anos de idade. (CARVALHO, 2000)
Segundo pesquisas realizadas recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), censo 2000, o nosso país registrou um aumento da população idosa nas últimas décadas. No ano de 1992 o contingente de brasileiros acima de 60 anos era de 7,6 milhões, esse número saltou para aproximadamente 15 milhões em 2002. Com esse aumento, torna-se imperativo a necessidade de mudança no modo de vida desta parte da população.
O aumento desta taxa de longevidade se deve a determinados fatores como: ao amplo desenvolvimento da medicina no passar dos anos, especialmente no que se alude à precaução de doenças; ao progresso na qualidade da alimentação; além da diminuição no percentual de fertilidade observada nos últimos 30 anos, o que por sua vez pode gerar uma ampliação da população idosa em relação àquela mais jovem e economicamente ativa. Rifiotis (2007, p.140) afirma que,
“[...] À medida que aumenta a expectativa de vida e cresce o percentual de pessoas idosas, elas deixam de ser uma espécie de “elite de anciãos”. Memória, experiência ou conhecimento deixam de ser apanágio daquele segmento de população, e a sua valorização nos termos de “melhor idade” vai perdendo legitimidade, podendo no limite, tornar-se uma auto-ironia.” (RIFIOTIS; 2007, p.140)
Verificamos, portanto, que para que essa população não venha a ficar distante dos espaços sociais, sem nenhuma expectativa de inserção da mesma no