Idoso trabalho
A situação o trabalhador ao chegar nesse momento da vida, especialmente com relação ao trabalho, sofre mudanças importantes. Demanda escolhas importantes, que influenciarão o futuro desse idoso. Mas por que esse momento é tão importante, e nele decisões serão tomadas¿ Para responder essas perguntas, é interessante partir para a visão do trabalho, construída ao longo do séc. XX-XXI, um espaço cada vez mais competitivo, mais restrito, em constante evolução, dinâmico.
A demanda de dinamismo, e de outras competências, colocaria o idoso em desvantagem (em relação ao jovem). Essa forma de pensar, baseada na Teoria da Modernização, de Cowgil e Holmes, acredita numa obsolescência do idoso.
A outra explicação para a “reciclagem” da força de trabalho acredita na saída dos mais velhos, abrindo-se espaço para os mais novos. Essa teoria, a Teoria do Desengajamento, vê o mais jovem, o mais ágil e eficiente, como sucessor necessário desse idoso que deve sair, e assim se preparar para o fim do seu ciclo de vida.
Na chegada ao momento de decisão (que nem sempre é tomada pelo trabalhador), algumas opções podem ser discutidas, construídas e efetivadas. Algumas vezes o trabalhador continua na instituição (aposentado, ou não), outras ele sai, se aposentando. Pesquisa do IBGE, em 1998, mostrou que cerca de 54% dos aposentados trabalhavam em atividades formas o informais. O que chama a atenção é que nem todos permaneceram em seus postos. Alguns foram realocados e outros saíram e retornaram, nem sempre aos seus postos.
E por que esse idoso insiste em continuar ativo no mercado de trabalho¿ Segundo Sá, “motivos podem ser muitos, como necessidade econômica, não gostar de ficar em casa, entre outros. Mas, para ela, o mais importante é o indivíduo se sentir útil, produtivo, capaz de interagir com o meio e levar conhecimentos de sua experiência de vida para o seu novo trabalho e, em contrapartida, prover-se a nível econômico, emocional e social, sem ser taxado por si ou