Idolos das cavernas

Introdução
Em meados dos séculos XVI e XVII no reinado da Rainha Elizabeth I, a Inglaterra passava por um período de mineração e industrialização. E neste mesmo período nascia um dos mais brilhantes filósofos ingleses, Francis Bacon. Que exerceu um significativo papel na vida política daquela sociedade, conseguindo assim, o título de conselheiro da Coroa. Mas também possuía muitos inimigos e quando lhe foi tomado o poder, devido acusações políticas, seu trabalho intelectual se tornou mais intenso. Francis Bacon propõe um novo método indutivo, o qual ofereceu certa contribuição aos métodos de investigação da natureza. Ele Acreditava em uma filosofia que favorecesse a humanidade com seus métodos experimentais e era totalmente a favor de ciência moderna que libertasse o homem de seus ídolos. Estes ídolos classificam-se em categorias, dentre eles há o Ídolo das Cavernas.

Ìdolos da Caverna

Bacon denominou ídolos as falsas noções que bloqueiam a mente e invadem o intelecto humano impossibilitando o acesso à verdade e gera dificuldades em relação às ciências, quando não os combatemos. Os ídolos da caverna fazem uma referência à alegoria da caverna de Platão. Para o autor, cada um tem a sua própria caverna, tem os seu jeito próprio de interpretar a natureza, todos os indivíduos veem sua própria luz por ângulos diferentes e cometem muitos erros. Com isso a luz da natureza entra em choque com a luz humana, pois cada um tem os seus ídolos da educação, do esporte, da cultura, da autoridade e daqueles que honra e admira a diversidade das falsas verdades que vão ocupando o intelecto humano.
São todos os requisitos fisiológicos e psicológicos,com os quais nascemos , limitações pessoais a cada um de nós. Este ídolo,pode ser encarado como uma espécie de obstáculo que nos impedem de conhecer a realidade,são “ideais” firmemente enraizados em nossa mente,sendo preciso cautela e força de vontade para libertar-se dele.

Os Ídolos da Caverna e a Sociedade