IDH Part2

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Sobre o IDH
O IDH tenta complementar os dados que são levantados pela mensuração clássica do Produto Interno Bruto (PIB) por habitante através de uma nova escala de avaliação que supõe que a riqueza de um país não seria necessariamente responsável pelo bem estar de seus habitantes, já que existiriam outras questões em jogo, como o acesso a educação e saúde gratuitas e de qualidade, dentre outras.
O IDH mostra que o desenvolvimento de um país está essencialmente ligado às oportunidades que ele oferece à população de fazer escolhas e exercer a sua cidadania, isso inclui não apenas a garantia dos direitos sociais básicos, como saúde e educação, como também segurança, liberdade, habitação e cultura.

Contexto Histórico
Bem antes da última crise financeira mundial, que acabou por ressuscitar o discurso da regulação dos mercados, Amartya Sen [indiano] e Mahbub Ul Haq [paquistanês] fazia parte de um pequeno grupo de economistas que defendiam o papel do Estado, indo na contramão da onda neoliberal que varreu o mundo na década de 1990. Para eles, o sucesso de uma economia liberal dependia não apenas do dinamismo do mercado, mas também de mecanismos de regulação e controle que pudessem evitar que a especulação e a busca do lucro de uns poucos colocassem em risco a população como um todo.

PIB + IDH
A medida do PIB é limitada e, quando utilizada sozinha, se constitui em um verdadeiro desastre já que os indicadores de consumo e produção dos mercados não dizem grande coisa sobre a liberdade e o bem estar que dependem de uma organização social mais complexa tais como uma distribuição mais justa de renda. Para o cálculo do IDH, leva-se em conta a análise de três fatores: 1) O PIB per capita, depois de corrigi-lo pelo poder de compra da moeda de cada país, dentro do padrão dólar PPC (paridade do poder de compra, que elimina as diferenças de custo de vida entre os países); 2) a longevidade, que se apóia na expectativa de vida ao nascer; e 3) a educação, avaliada pelos índices de

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