identidae e estgma

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Estigma e Identidade Social

Desde a Grécia Antiga, o termo estigma era marcado por sinais corporais, para demonstrar o mau sobre o status moral, sinais feitos com cortes ou fogo no corpo, denunciando um traidor, criminoso ou escravo. Segundo Goffman (1961): “uma pessoa marcada, ritualmente poluída, que devia ser evitada, especialmente em lugares públicos.”. (p.11)
A origem do estigma é produzida pela sociedade, com o objetivo de promover os padrões da sua identidade social, ou seja, atribuindo a um indivíduo aquilo que deveria ser, seja uma caracterização efetiva, seja como identidade social virtual ou real. Quanto mais descrédito for o seu conceito, mais efeito o estigma garante na imagem depreciativa de alguém, entretanto:
(...) o termo estigma e seus sinônimos ocultam uma dupla perspectiva: assume o estigmatizado que a característica distintiva já é conhecida ou é imediatamente evidente ou então que ela não é nem conhecida pelos presentes e nem imediatamente perceptível por eles? No primeiro caso, está-se lidando com a condição do desacreditado, no segundo com a do desacreditável. Esta é uma diferença importante, mesmo que um indivíduo estigmatizado em particular tenha, provavelmente, experimentado ambas as situações (...) encontram-se as mesmas características sociológicas. (Goffman, 1961 p.15)
Enquanto características sociológicas ou até mesmo antropológicas, a idéia do que é ou não ser normal, são equiparadas ao fato de alguém com um estigma não seja completamente humano. Assim elucida Goffman (1961) os propósitos do normal:
(...) fazemos vários tipos de discriminações, através das quais efetivamente, e muitas vezes sem pensar, reduzimos suas chances de vida. Construímos uma teoria do estigma, uma ideologia para explicar a sua inferioridade e dar conta do perigo que ela representa, racionalizando algumas vezes uma animosidade baseada em outras diferenças, tais como as de classe social. Utilizamos termos específicos de estigma como aleijado, bastardo,

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