Identidade Pessoal 2015

COLÉGIO MILITAR DE PORTO ALEGRE
DISCIPLINA DE FILOSOFIA
2º ANO DO ENSINO MÉDIO – 2015

- IDENTIDADE PESSOAL -

Aluna: LAURA RANGEL – 47143
TURMA: 202

IDENTIDADE PESSOAL
(QUEM SOU EU?) Se a psicologia objetiva conhecer uma determinada pessoa em seus traços de personalidade, qualificando-a e singularizando-a, a filosofia procura entender o Eu em sua identidade que embora de fácil percepção, é de difícil definição. A identidade pessoal tenta explicar como uma pessoa permanece a mesma em dois momentos distintos de sua vida. Pensamos que a pessoa permanece a mesma, apesar das mudanças, este pensamento apoia-se na noção de continuidade. A identidade supõe uma continuação sem interrupção da existência. Pois aquilo que deixou de existir, não pode ser o mesmo que aquilo que em seguida começou a existir. Por exemplo, os ex-alunos do CMPA afirmam que estudaram no atual colégio, embora saibam que este sofreu mudanças em vários aspectos. Será que estes mesmos ex-alunos reconheceriam como o colégio deles se em vez de reformas ao longo do tempo tivesse ocorrido uma demolição e posterior construção de um novo prédio para o CMPA, no mesmo lugar? A continuidade assim como a identidade é de difícil definição, para dizermos que continuamos sendo a mesma pessoa depois das mudanças podemos nos deter na continuidade psicológica. As características psicológicas são muitas (crenças, desejos, valores, etc.), mas estas características nem sempre são as mesmas ao longo da vida, porém deve haver um vínculo que ligue o passado, presente e o futuro, de modo que, possamos afirmar que estas características pertencem a mesma pessoa. Para Locke a continuidade psicológica envolve centralmente a memória: a partir desta consciência a pessoa descobre que ela é a mesma que praticou determinada ação anos antes, ação esta que agora a deixa feliz ou triste. Assim se relacionarmos a identidade pessoal com a continuidade psicológica concluímos que, o que somos é sempre resultado do