Identidade para a antropologia

A identidade de um indivíduo em um primeiro momento, pensamos em sua personalidade.
Em Ciências Sociais, esse conceito passa em princípio pelas condições históricas e culturais ao qual já se nasce em um grupo familiar e social estruturado com linguagem, hábitos, regras e tradições. No decorrer do tempo, o indivíduo passa a renegociar a manipulação dada pelo ambiente social em que não teve escolha ao nascer. Essa ação que gera reação com escolhas e posicionamento que vai moldar a identidade estará sempre num processo de reavaliação. Segundo Kenia Kelp (2001) em Antropos e Psique), A ênfase de antropologia recai sobre o incessante movimento de diálogos entre os símbolos que fazem parte da cultura dos diferentes sujeitos. A variação de situações sociais são fatores para a construção da identidade. A identidade nacional, de classe, de grupo profissionais, de gêneros, são formas que o sujeito percebe e participa de sua cultura. Algumas formas de identidade em grupo chamam a atenção por causarem desconforto ou atração, pois se distanciam do comum, não são ideológicos aos demais grupos sociais. A identidade cultural na sociedade contemporânea faz uma combinação complexas entre origem biológica, opções sexuais, padrões de consumo, tradicionalidade, idade, classes sociais, localização geográfica, e também informações do senso comum. A identidade cultural não é herdada geneticamente nem as aptidões culturais. Uma criança asiática que desde bebe passa a conviver em outro país como na Noruega, desenvolve habilidades da família que está inserida, pois é no cotidiano do grupo social que se reproduzem aprendizados e se produzem habilidade. Nascemos biologicamente com um sexo definido, mas para definir o gênero masculino ou feminino os atributos que diferem o comportamento, variam dentre as culturas e não são apenas associados à reprodução. Assim cada indivíduo através do processo de socialização fica influenciado tanto pelos pais como pela sociedade. Com o