IDEIAS

Trabalho num CCA que é filantrópico, mantido pelos Jesuítas, e escolhi pesquisar sobre os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos familiar e comunitárias com adolescentes, fazendo um recorte da periferia, no Morro Doce porque me identifico com o meu trabalho e quero muito me aprofundar no que ele oferece e a sua importância para a população carente que dele necessita.
Tenho algumas inquietações em relação a execução e a efetivação desse trabalho na vida dos adolescentes que nele participam. Atendemos adolescentes de 12 a 17 anos e 11 meses, que moram na região da Anhanguera, mais precisamente nos bairros do: Morro Doce, Itaberaba I, 5ª área, Chácara Maria Trindade, que são áreas de invasão e apropriação. Esses bairros são marcados por vulnerabilidades e riscos sociais e pontos de tráficos. Os adolescentes que saem das escolas ficam nas ruas sujeitos a todo tipo de risco.
Os projetos sociais têm a responsabilidade de atender esses núcleos familiares que são em sua maioria compostos por jovens casais, crianças e adolescentes, ressaltando a importância dos serviços de Proteção Social Básica de caráter de prevenir riscos e reduzir vulnerabilidades a que esta faixa etária está exposta, e ainda para a importância do desenvolvimento de ações direcionadas ao fortalecimento do papel protetivo das famílias.
A pesquisa propõe-se a analisar o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos ofertados no bairro do Morro Doce, zona Noroeste da cidade de São Paulo, entendendo como ele é ofertado e quais as suas demandas. Abordarei nesse estudo as seguintes categorias: proteção à criança e adolescente e suas famílias em situação de vulnerabilidade e risco social; o fortalecimento de vínculos; garantias de direitos; território e o trabalho desenvolvido.
O objetivo dessa pesquisa é entender se as atividades propostas pelo Centro da Criança e do Adolescente – Centro Santa Fé fortalecem os vínculos familiares e comunitários, e qual a influência dessas atividades na