Iberdade

Liberdade de Expressão

Muito se discute [discutem] a importância e as consequências daliberdade de expressão depois do incidente de 7 de janeiro na Redação do jornal satírico Charlie Hebdo. Mas deve-se levar em conta na discussão [Mas, nessa discussão, deve-se levar em conta] toda a diversidade cultural presente no mundo.

A independência de expressividade é uma consequência das revoluções ocorridas no mundo ocidental ao longo da história, portanto convivemos mais com ela do que o mundo islã [islâmico], daí a revolta dos muçulmanos frente as [às] charges provocativas. E se tratando do ato terrorista, ambos são extremistas, não só os assassinatos, mas as charges que caricaturam deuses de forma humilhante.

Não se pode criticar o fanatismo religioso com argumentos etnocêntricos, afinal, trata-se de um povo que reza todos os dias e crê cegamente em seu Deus. Portanto o livre exercício do direito de opinar, criticar, caricaturar e denunciar exige reflexão, responsabilidade e ética.

Dessa forma a publicação de charges extremamente provocativas causamais indignação do que risos, é [risos. É] preciso levar em conta bom senso e sensatez ao brincar com os costumes alheios, principalmente se tratando de uma cultura em que a religião decide o que é certo ou errado.

O desafio para uma democracia é o equilíbrio: defender a liberdade de expressão e de reunião e ao mesmo tempo impedir o discurso que incita à violência, à intimidação ou à subversão.

A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas não é absoluto, e não pode ser usado para justificar a violência, a difamação, a calúnia, a subversão ou a obscenidade. As democracias consolidadas geralmente requerem um alto grau de ameaça para justificar a proibição da liberdade de expressão que possa incitar à violência, a caluniar a reputação de outros, a derrubar um governo constitucional ou a promover um comportamento licencioso. A maioria das democracias também proíbe a expressão que incita ao ódio racial ou