Hábitos alimentares de judeus e muçulmanos
Os hábitos alimentares característicos de cada grupo regional, cultural ou religioso devem ser respeitados. Existem boas práticas nutricionais em cada um deles, e as necessidades alimentares podem ser obtidas em cada um dos diferentes padrões. Devemos enfatizar os traços de cada padrão alimentar, assim como dos métodos de preparo que preservam ao máximo os valores nutricionais. Embora a escolha dos alimentos e métodos de preparo possam diferir daqueles aos quais estamos acostumados, frequentemente repousam nos Quatro Grupos de Alimentos e provêm nutrientes que vão de encontro às normas estabelecidas (MICHELL, 1978). Os alimentos e métodos de preparo incomuns devem ser estudados, e seus valores reconhecidos antes de sugerirmos alterações. A família deve ser encorajada a continuar com seus próprios métodos de preparo e tempero, quando esses não são compatíveis com a saúde, e então podem ser aos poucos auxiliados a instituir alterações necessárias para corrigir qualquer prática deficiente, caso existam (MITCHELL, 1978). As dietas devem ser interpretadas pelo paciente ou pela dona-de-casa em termos de hábitos alimentares regionais, culturais ou religiosos. Uma mulher estrangeira ou de diferente parte do país tem poucas chances de entrosamento e, portanto pequena oportunidade de introduzir novos alimentos. As acentuadas melhoras nos lares onde a mãe teve a oportunidade de se ajustar aos costumes e alimentos locais mostram que a instrução, assim como a compreensão, constitui um aspecto importante do trabalho nutricional (MITCHELL, 1978). O conhecimento dessas preferências alimentares pode auxiliar na construção de uma ponte de compreensão entre o nutricionista e a família que necessita de assistência (MITCHELL, 1978).
Judeus
O choque entre os hábitos alimentares dos judeus é influenciado de acordo com o tipo do paciente: se é um ortodoxo, um conservador ou um reformista. As leis que regem a alimentação