Humanização do tratamento

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Em 1948, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu saúde como um “estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”. Assim, nas décadas seguintes, o foco central de profissionais, especialistas e instituições da área passou a ser a promoção do bem-estar físico da população. A saúde mental também ganhou destaque na sociedade, em função de estudos que corroboraram a sua importância e influencia na busca de uma vida mais equilibrada.
Agora, vivemos um novo momento quando falamos em saúde. As complexidades e variáveis que permeiam as diferentes relações sociais, tão em ênfase nos dias de hoje, impactam diretamente os aspectos físico e mental do indivíduo, principalmente no momento mais frágil de sua existência: na doença. Entender a amplitude dessas relações requer reflexões e questionamentos do papel do médico como agente transformador do bem-estar, o que não é uma tarefa fácil.
Passamos por uma significativa ruptura do conhecimento, trazida, sobretudo, pelos meios virtuais: a acessibilidade da informação faz com que as pessoas se sintam especialistas naquilo que nem sempre são. A consequência provocada por esse cenário, certamente, não é percebida apenas pelos profissionais de saúde. Em função da natureza do trabalho, que envolve a vida humana, e de outras mudanças na sociedade e contemporaneidade, a relação entre médico e paciente vive um momento de questionamentos.
Para lidarmos melhor com esse novo cenário, temos que nos perguntar incessantemente: qual o verdadeiro papel do profissional da medicina? Até que ponto o médico interfere na saúde integral do paciente? O que é humanização do tratamento?
Diante de todo esse contexto e nuances, gestão humanizada da saúde, cuidado próximo com o paciente e sua família e diálogo constante durante o tratamento são apenas algumas das mudanças crescentes que testemunhamos na área médica nas últimas décadas.
As pesquisas na área nos mostram que acreditar em um atendimento pautado

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