Humanismo

O Nascimento da filosofia moderna se deve ao fato de uma quebra no modo de pensar e refletir por parte dos modernos filósofos, alguns físicos, cientistas e uma parcela das autoridades religiosas. Toda idéia construída pelos estóicos sobre o cosmos como um todo é rompida, pois agora a verdade deixa de ser dada para se tornar base de reconstrução na técnica. O universo agora não é mais eterno, vivo, e sim,”mutante”. É passivel à modificações. O homem perde sua referencia no mundo e o mundo perde referencia no universo. Tudo agora é um verdadeiro caos. Nesse sentido, há uma revolução científica através dos ícones Copérnico, Descartes, Newton, Galilei, Kant, Rousseau, e mais tardar Nietzsche, que irá impor uma interrogação em todo questionamento religioso, teórico e filosófico criando outro movimento futuramente, chamado de pós modernidade. Há uma revolução ética a partir de uma força, um choque na capacidade de inventar valores. A ciência mostra seu poder com competencia ao questionar temas como a idade da terra, a posição da terra em relação ao sol, data de nascimento do homem e as espécies animais. Um dos critérios defendidos por Rousseau se remete na diferença entre animalidade e humanidade. Diante da regra estabelecida do homem agir pela racionalidade e de ser único dotado de historicidade, inteligência, sensibilidade e sociabilidade incluindo também a linguagem.
O que Aristóteles igualmente defende nos primórdios da filosofia é de que o homem é o único que tem a capacidade de raciocinar. - Pois nem todos raciocinam e agem simplesmente por impulso, mas nós humanos somos únicos capazes de refletir e de tentar buscar através da sabedoria do conhecer, melhores condições para uma evolução aqui na terra -. E para isso é necessário entender o sentido da animalidade. Esses seres chamados de irracionais são passíveis de condicionamento que nada mais é que um reflexo de sua cultura, diferente da razão humana que se atribui dos valores: Somos reflexos de nossa