Humanismo

1- Humanismo e burocracia
Jacques Maritain é um dos principais nomes relacionados ao humanismo. Teve sua formação inspirada nos ensinamentos de Santo Tomás de Aquino, com enfoque na doutrina cristã e na filosofia da Grécia Antiga (principalmente Aristóteles). Sua vida toda foi influenciada por uma formação religiosa, o que é refletido em suas obras.
As ideias humanistas ressurgiram com força após as Guerras Mundiais, fazendo com que os filósofos cristãos obtivessem bastante destaque. O movimento surgiu na Itália, no sécuo XIV, e é baseado no antropocentrismo. Atualmente, volta-se à proteção dos direitos do ser humano como um ser acima dos outros.
As Declarações dos Direitos Humanos também surgem nesse contexto. As primeiras, dos EUA e da França, surgem no século XVIII e visam diminuir o poder do Estado Absolutista da época. A norte-americana foi marcada por um caráter liberal, e a francesa, pelo intervencionismo estatal. O mundo capitalista ocidental uniu ambas as vertentes.
A declaração de 1948 tornou os princípios do humanismo, universais, o que caracterizou a terceira das fases por que passaram as declarações de direitos: primeiro nasceram como teorias filosóficas, depois foram acolhidas pelo legislador e, por fim, a afirmação dos direitos torna-se universal e positiva.
O pensamento de Maritain surge entre a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos e sua convalidação através do Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. Um dos maiores problemas na época era o reconhecimento dos princípios humanistas dispostos na Declaração.
No entanto, surgiram, posteriormente, uma série de outros problemas: os direitos deixaram de ser, por diversas vezes, observados pelas pessoas e pelo Estado. A burocracia se volta à defesa dos interessas de minorias dominantes.
O conceito de burocracia consiste, para Weber, em algo indispensável. É a prestação de um serviço e a elaboração complexa da administração estatal. No humanismo, no