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A rapariga que roubava livros

Esta história começa na Alemanha em 1939 quando uma rapariga chamada liesel e o seu irmão são levados para o nº 35 da rua himmel, em molching. Durante a viagem a alma do seu irmão é lhe arrancada pela morte sendo o seu funeral feito imediatamente numa estação próxima. Esse local ficou marcado não só pelo enterramento do irmão mas também pelo primeiro livro roubado: “O manual do Coveiro”.
Nos primeiros dias debateu se em sair do quarto e estabelecer contacto com os seus pais adoptivos Hans Huberman um homem alto, magro e de aparência velho e Rosa Huberman uma mulher baixa, de nariz empinado e resmungona. O primeiro a alcançar a confiança dela foi Hans que de forma meiga, com os olhos de prata e um carinho inconfundível lhe piscava o olho de vez em quando com um sorriso na cara. O poder económico naquela casa não era significativo, apenas rosa trabalhava passando roupa a ferro de alguma das propriedades mais ricas. O primeiro dia de escola foi algo marcante para ela, pois foi gozada por não saber ler nem escrever pelos rapazes, mas que se arrependeram levando uma surra dela. Lá conheceu um rapaz de cabelos brancos como a neve, olhos azuis chamado Rudy Steiner, logo se tornaram amigos inseparáveis tendo um historial de aventuras inesquecíveis. Certo dia, Hans huberman encontrava se sentado na cozinha a tocar acordeão, coisa que fazia regularmente enquanto rosa não lhe desse um sermão cheio de palavrões, ate que bateram à porta. Seu nome era Max, de cabelos que pareciam penas pretas, corpo magro e tremendo chamou por Hans huberman. Max era um rapaz judeu, filho de um amigo de Hans que sacrificara a sua vida por ele, na guerra. Este instalou se na cave da casa, mantendo se lá durante longos anos. No dia de anos de Hitler todas as pessoas se reuniram na sede do BDM, onde foi feita uma fogueira com livros e de onde liesel roubaria: “O encolher de ombros”.
Passados meses a guerra foi se alastrando pela Alemanha e as pessoas preocupadas