hugosalvoni

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Carne e Osso
-8 horas fazendo o mesmo movimento (dessossar, tirar cartilagem)
-Não pode parar de prestar atenção nunca, tem que cumprir o que eles propuseram para desossar na esteira: 1800 carcaças ao dia
-tem calor ao lado, trabalha sobre pressão
-Duas vezes ao dia tinha ginastica(alongamento por 10 minutos), no local de trabalho
-12 cortes em 15 segundos + 6 outros movimentos. Até 35 movimentos por minuto está no padrão de segurança, entretanto eles fazem ate 120 por minuto
-Problema na junta do braco ou na coluna, a empresa demite. Sentia dor mas tinha que trabalhar, se não perdia o emprego..davam remédio
-Proibiram a conversa entre funcionários, pois atrapalhava o trabalho
-não pode ir ao banheiro sem pedir ordem ao supervisor
-empresa nega que a depressão eh culpa do trabalho
-problemas no cotovelo, punhos, pescoço: 80%eram de frigoríficos na cidade
-750 mil pessoas em frigoríficos, e o excesso de risco chega a 743%
-Dava remédio e mandava voltar ao trabalho, nunca fazia exames
-multa de no máximo 150 mil, a cada dois anos, ou seja, não muda nada
-3x mais transtornos mentais e físicos nos abatedores de aves e porco
-20% dos trabalhadores no frigorífico adoecem
-Desenvolve síndrome do sobrevivente

Fiz todas essas anotações assistindo o documentário, e fica claro que empresas do ramo estão muito mais interessadas no lucro do que na saúde de seus funcionários, podendo até ser utilizada o termo desprezáveis, para eles. Em vez de tratar e dar a atenção necessária para remediar, e fazer as analises do que poderia ser feito para prevenir todos os problemas citados acima, as empresas tentam jogar embaixo do tapete todos os problemas.
Na atualidade há pouco o que possa-se fazer, pois como visto eles preferem pagar uma multa baixissima a cada 2 anos do que mudar a cultura, algo inacreditável para os dias de hoje.

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