HSP1

1872 palavras 8 páginas
1. Platão, discípulo de Sócrates, procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Platão concebia a alma separada do corpo. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo. Para Platão o conhecimento é dado através da Reminiscência (lembrança) da alma, e o corpo é fonte de erro, de engano. Quando o corpo se encontra com a alma, o corpo faz a alma se esquecer de tudo que ela sabe. Aristóteles, discípulo de Platão, foi um dos mais importantes pensadores da história da Filosofia. Sua contribuição foi inovadora ao postular que alma e corpo não podem ser dissociados. Para Aristóteles, a psyche seria o princípio ativo da vida. Aristóteles é considerado o pai da Metafísica, que é a Filosofia Primeira que estuda o “ser enquanto ser”. Para Aristóteles o conhecimento do ser se dá a partir da percepção (que depende dos sentidos). Para este filósofo, as essências verdadeiras (prazer, dor, sofrimento corporal e psíquico) estão nas próprias coisas e nos seres humanos. Aristóteles acredita que nascemos com nada inscrito (o que ele chama de tábula rasa) é preciso a experiência para que imprima algo, esta experiência é dada através dos sentidos. O pensamento é moldado a partir do que é estranho, através da experiência de corpo. Aristóteles contribui para o surgimento de outras ciências, como a Psicologia, falando sobre a essência e o que é o ser. A sua contribuição ocorre em decorrência de sua firmação que a racionalidade pressupõe a consciência. Desenvolve-se consequentemente a partir da consciência, a identidade do “eu”, sendo, portanto a essência do próprio ser humano. Este “eu”, revela que sua constituição é baseada a partir das vivências. Portanto, bem antes do advento da Psicologia científica, os gregos já haviam formulado duas “teorias”: a platônica, que postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo, e a aristotélica, que afirmava a mortalidade da alma e a sua relação de pertencimento

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