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Pirataria de cosméticos: você paga pelo perigo
O setor de cosméticos é, atualmente, um dos ramos que mais impulsionam a economia nacional. A todo momento, novas marcas e produtos surgem – economicamente viáveis – com a intenção de atrair novos consumidores. Um fator que alimenta a disseminação dos cosméticos fake. Para se ter uma ideia, em 2012, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), calculou mais de 1,6 mil indústrias cosméticas no Brasil - o terceiro maior mercado consumidor de produtos de beleza do mundo. A esteticista Ana Paula Barbosa, do Instituto de Beleza Anna Pegova, alerta para a diferença. "É preciso pesar na balança: eu quero investir em um resultado satisfatório ou prefiro economizar e correr o risco de ter um problema maior? '', questiona a especialista. Mesmo que esteja vinculada ao crime organizado, a pirataria é uma realidade e se prolifera rapidamente. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exige a fabricação dos produtos dentro das normas do sistema internacional de codificação da nomenclatura de ingredientes cosméticos, reconhecido e adotado mundialmente por – INCI (International Nomenclature of Cosmetic Ingredient). Isso facilita a leitura das informações contidas na embalagem dos produtos. De acordo com o Regulamento Técnico MERCOSUL sobre Classificação de Produtos de Higiene Pessoal, Cosméticos e Perfumes, é importante distinguir os benefícios de um item para outro. Assim, os produtos são classificados em duas categorias: grau I (não precisam de informações detalhadas quanto ao modo e as restrições de uso) e grau II (exigem indicações específicas). “os óleos indicados para as pernas e o corpo e os cremes para as mãos estão no grau I, enquanto os filtros solares, sabonetes anti-sépticos, soluções acneicas e maquiagens fotoprotetoras no grau II, por exemplo’’, expõe Ana Paula. Apesar de toda essa preocupação, as pessoas com peles sensíveis devem redobrar os