Hotel ruanda

HOTEL RUANDA
A cidade de Ruanda tem sua população dividida entre Tutsis (10%) e Hutus (90%) – duas tribos inimigas que foram colocadas no mesmo território durante a colonização feita bela Bélgica. Desde sua independência, os líderes são tutsis – num contexto de rivalidade étnica.
Em 1994 os hutus montaram uma tropa para confrontar os tutsis. A “caça aos tutsi” se tornou mais explicita com a Radio Télévision Libre de Mille Collines (RTLM), uma rádio de extremistas hutus que exaltavam as diferenças entre as etnias e iniciaram um conflito que, em apenas cem dias, matou certa de 800 mil pessoas.
O filme “Hotel Ruanda” relata a história real de Paul Rusesabagina, gerente do hotel quatro estrelas Milles Collines. Durante o genocídio, abrigou em seu hotel turistas, hutus e tutsis. Nesse grande momento de tensão, Paul consegue manter esses refugiados vivos pela compra de favores – as milícias americanas passam a fazer a segurança do hotel para manter os tutsis extremistas fora do hotel, consegue alimento por ser hutu – e mantém o hotel a salvo.
O massacre começa quanto o presidente hutu é morto por rebeldes tutsis. Logo depois do assassinado começou uma onda de massacres. Nas estradas começaram a surgir bloqueios onde para passar era necessário apresentar a identidade que continha a etnia – hutu ou tutsi.
Dois jornalistas também estão hospedados no hotel. Um deles chega com imagens do massacre, e Paul pede para que isso seja mostrado nos jornais para que a população mundial se mobilize e passe a ajudá-los. A resposta do jornalista é que, apesar da indignação momentânea das pessoas, elas voltarão as suas vidas sem fazerem nada em relação a isso – o mundo virou as costas para o conflito.
Pat Acher é um membro da Cruz Vermelha que leva crianças dos orfanatos para se refugiarem no hotel
Paul começa então a entrar em contato com autoridades internacionais e pedir por ajuda. Depois de uma ligação para as autoridades belgas, chega na porta do hotel tropas que criam