HOSPITALIZAÇÃO E SEUS ASPECTOS EMOCIONAIS

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HOSPITALIZAÇÃO E SEUS ASPECTOS EMOCIONAIS A psicologia hospitalar vai se dando na década de 60, com Matilde Neder. Foi se concretizando a partir do momento em que ela é chamada a acompanhar pacientes pós-operatórios submetidos à cirurgia de coluna no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da Faculdade de medicina da USP. Porem apenas em 2000, o Conselho Federal de psicologia regularizou a especialidade eem Psicologia hospitalar. De acordo com Ismael (2005) a psicologia hospitalar surge em busca do resgate do subjetivo em situações associadas ao adoecimento em hospitais. Um dos objetivos do psicólogo é tentar minimizar o sofrimento psíquico do paciente e da sua família. Para isto tendo um trabalho focado nas repercussões da doença e do sofrimento causados por esta e pela própria hospitalização. Freud, em 1914, em seu livro "Sobre o Narcisismo: uma introdução", já definia bem o sentimento de um indivíduo atormentado pela dor: "deixa de se interessar pelas coisas do mundo externo porque não dizem respeito ao seu sofrimento; (...) enquanto sofre, deixa de amar". A psicologia ao ser inserida no hospital passa a se questionar sobre novos parâmetros, em busca da dimensão das questões que envolvem doença, morte e como isso afeta o paciente. “Ao ser hospitalizado, o paciente sofre um processo de total despersonificação. Deixa de ter seu próprio nome e passa a ser um numero de leito ou então alguém portador de uma determinada patologia” (Angerami, 2010, pg.2). Isso tudo faz com que suscite no paciente um turbilhão de emoções, muitas vezes negativa em relação ao processo. Essa situação da hospitalização passa então a ser considerada como abusiva e invasiva a partir do momento em que, não é mais respeitado os limites e desejos do paciente, e sim aquilo que é necessário no momento. Quando uma pessoa adoece e precisa de hospitalização, sua vida muda completamente, deixando-a com a sensação

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