Homo Economicus

1216 palavras 5 páginas
Homem econômico: abstração
• Século XIX: fragmentação do objeto de pesquisa, ou seja, a repartição da realidade para fins de investigação analítica.
• O estudo das ações econômicas do homem poderia ser feito abstraindo-se as outras dimensões culturais do comportamento humano: dimensões morais, éticas, religiosas, políticas, etc., além das influências psicológicas.
• Teóricos concentraram seu interesse naquilo que eles identificaram como as funções elementares exercidas por todo e qualquer agente econômico: a produção, a distribuição, o consumo e o investimento, inclusive o financeiro. Distinção entre a “ciência” e a “arte” da economia política
• A distinção entre a ciência da economia pura e estritamente positiva (“o que é”) e a arte da economia impura e inerentemente normativa (“o que deveria ser”) surgiu a princípio nos escritos de Nassau William Senior (1790-1864), defensor da aplicação do método dedutivo-lógico à ciência econômica, e John Stuart Mill (1806-1873), proponente de que a indução a partir de dados fornecidos pela experiência sensível seria o único método adequado para a descoberta da verdade.
“Vício ricardiano”: propensão de aplicar modelos econômicos altamente abstratos diretamente à solução de problemas práticos.
• Ao passar da “ciência” para a “arte” da economia política, os metodologistas compreenderam que, necessariamente, entravam, no percurso, premissas éticas extra cientificas.
• Também entenderam que elementos não-econômicos tomados de outras ciências (sociologia, política, psicologia, etc.) eram requeridos, além dos julgamentos de valor, para resolver problemas práticos.
• A economia pura nunca deveria aconselhar, diretamente, os tomadores de decisões, seja de política econômica, seja de investimentos.
John Neville Keynes (1852-1949): Scope and Method of Political Economy (1891).
• Efetuou a classificação tríplice de níveis de abstração diferenciados.
• Em termos contemporâneos, estabeleceu-se a divisão entre “economia

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