holocausto

Introdução Este trabalho tem a função de demonstrar qual a visão do homem, do mundo e da psicologia a partir da leitura do livro "Holocausto Brasileiro". 2. Resumo 2.2 Holocausto Brasileiro Dentro dos muros do manicômio Colônia ocorreu um verdadeiro genocídio, neste local morreram mais de 60 mil pessoas. Qualquer pessoa poderia ser mandada para o manicômio, desde pessoas sem documentos até maridos que enviavam suas esposas para poderem se relacionar com suas amantes. As pessoas internadas chegavam de todos os lugares do Brasil vindos por vagões de trens (conhecidos como trens de doidos). Desde crianças até idosos eram enviados para o Colônia e mais de 70% não tinha um diagnóstico especifico. No manicômio as pessoas eram obrigadas a comer ratos e beber água de esgoto, pois não eram alimentadas corretamente, também eram submetidas aos "tratamentos" de eletrochoque onde muitos morriam. De 1969 a 1980 foram vendidos 1853 corpos para 17 faculdades sem que ninguém questionasse, caso não fossem vendidos os corpos eram queimados com acido com o intuito de amedrontar os outros internos e também para que os ossos pudessem ser vendidos. Nos anos 70 o psiquiatra Ronaldo Simões Coelho tentou denunciar este genocídio, porém não foi ouvido e foi despedido do Colônia. Em 1979 o psiquiatra Italiano Franco Basaguilia que lutava contra os métodos utilizados nos manicômios, visitou o Colônia e fez uma comparação na mídia com os campos de concentração nazista, tamanho o genocídio que ele encontrou. Somente em 1980 este descaso começou a mudar, depois de fotos expostas na mídia dos internos andando sem roupa, a quantidade de mortos começou a chamar atenção e todas as outras atrocidades ocorridas. Após todas as denuncias e serem realizadas investigações, o manicômio foi fechado. Esse horror durou pelo menos duas gerações e restarão apenas 200 sobreviventes dos quais alguns não foram considerados doentes e os que foram acabaram