hlhvfk

394 palavras 2 páginas
aíses instauraram um regime político pró-soviético, enquanto que em Portugal, o modelo socialista pós-revolução era progressivamente abandonado, dando lugar a um regime democrático.
As outras ex-colónias africanas, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, também enveredaram por este tipo de regime. Embora partissem do mesmo modelo, cada uma das novas nações adaptou-o consoante as suas experiências e as exigências conjunturais.
O processo de independência em Angola rebentou, logo após uma guerra civil entre as diversas fações independentistas. De um lado estava o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), o partido no poder, pró-soviético, e do outro a UPA (União dos Povos de Angola) e a UNITA (Movimento Nacional para a Independência Total de Angola), para além da FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), estes três últimos mais próximos do Ocidente.
Apesar do esforços de paz internacionais, esta guerra ainda se mantém nos nossos dias. O MPLA, o partido do governo e a UNITA, o partido do "Galo Negro", prosseguem as hostilidades num país muito rico em matérias-primas, mas totalmente devastado por esta guerra fratricida que longe de cimentar a paz traz destruição, fome e mutilações. O flagelo da fome atinge diariamente esta população que, apesar de alguma ajuda humanitária, continua a morrer.
No caso moçambicano encontramos algumas similaridades. Logo após a independência os grupos armados que haviam lutado contra os portugueses, a FRELIMO (Frente de Libertação de Moçambique) e a RENAMO (Resistência Nacional Moçambique), entretanto transformados em partidos políticos, envolveram-se em confrontos que geraram uma guerra civil. Moçambique, também detentor de boas potencialidades, tornou-se mesmo no país mais pobre do Mundo. Nos últimos anos, contudo, as negociações entre os partidos rivais levaram ao fim da guerra e à consciencialização da necessidade de um trabalho conjunto que retire a nação da delicada situação em que ainda hoje se encontra.

Relacionados