hitler
Antes de serem mortas, algumas das vítimas foram estupradas e molestadas sexualmente, torturadas e espancadas. Alguns dos corpos também foram mutilados.Na véspera da operação, integrantes da Companhia Charlie, da 11ª Brigada de Infantaria, mandados à província por denúncias de que a área estaria servindo de abrigo para guerrilheiros da FNL (Frente Nacional de Libertação do Vietnã), foram informados pelo comando norte-americano que os habitantes de My Lai e das aldeias vizinhas saíam para o mercado da província as sete da manhã para compra de alimento e que, consequentemente, aqueles que ficassem na área seriam guerrilheiros vietcongs ou simpatizantes.
Como consequência, integrantes de um dos pelotões da companhia, comandados pelo tenente William Calley, rumaram para o lugar. Muitos soldados dessa unidade haviam sido mortos ou feridos em combates, nos dias anteriores.
Quando as tropas penetraram na localidade, o tenente Calley, lhes disse: "É o que vocês estavam esperando: uma missão de procurar e aniquilar". Calley diria mais tarde ter recebido ordens para "limpar My Lai", considerada um feudo dos combatentes da FNL. "As ordens eram para assassinar tudo o que se mexesse", diria mais tarde um dos militares americanos ao repórter Seymour Hersh, que daria a saber ao mundo o horror praticado pelo exército dos EUA naquela localidade.
Sob o comando de Calley, o pelotão não poupou ninguém. Em somente quatro horas, mataram os animais, queimaram as choupanas, violaram e mutilaram as mulheres, assassinaram homens e trucidaram as crianças. Para sobreviver, alguns habitantes tiveram que fingir-se de mortos, passando horas no meio dos cadáveres. No final da orgia de sangue, havia 504 cadáveres dos aldeões, em sua vasto