Histórico da legalização das drogas
Drogas são substâncias naturais ou sintéticas que, ao serem introduzidas no organismo, atuam sobre um ou mais de seus sistemas, produzindo alterações em seu funcionamento. O seu maior uso hoje se deve ao fato de ser uma "válvula de escape" , um meio de evitar o sofrimento ou buscar a felicidade, daí terem se tornado tão populares e usadas com muita intensidade como nunca se viu em época alguma.
O uso de drogas pela nossa espécie é bem antigo e, inclusive, muitas civilizações recorriam a substâncias psicoativas, encontradas em certas plantas, para serem utilizadas em rituais religiosos. Além disso, algumas drogas, como a maconha, são utilizadas para o tratamento de doenças. No entanto, os mesmos produtos, quando ministrados em contextos e quantidades diferentes, podem provocar efeitos também diferentes. Tal fato, relacionado também ao período de uso, pode provocar diversas consequências que ficam a desejar, e que muitas vezes não envolvem somente o usuário e sua saúde – principalmente se se tratarem de drogas proibidas por lei.
Na cultura grega e romana, o uso de bebidas alcoólicas estava arraigado a estas culturas. No período medieval, durante a ascendência e poder da Igreja, muitas pessoas por conhecerem os efeitos psicoativos de plantas foram mortas e/ou silenciadas pela inquisição, para não colocar em risco o poder dominante da época. Na Idade Moderna, fatores como as grandes navegações e a Revolução Industrial e o Capitalismo levaram à concentração urbana. Isso levou a industrialização da produção de bebidas, aumentando o consumo de álcool.
O aumento do contato com outros continentes e países facilitou o intercâmbio de outras drogas. Esse é o período no qual o consumo de substâncias psicoativas tomou proporções preocupantes. Ao final do século XIX há uma disseminação e grande consumo de ópio, álcool, cigarro, xarope de coco. Tem-se também nesse