História

A configuração territorial da Itália sofreu varias mudanças no inicio do século XIX, devido a varias medidas estabelecidas pelo Congresso de Viena de 1814. Com vários acordos firmados a Itália foi dividida em oito estados totalmente independentes ( Savoia, Nice, Piemonte, Lombardia, Vêneto, Toscana, Sardenha, Estado Pontifício + Reino das Duas Sicílias).

A partir dessa divisão nasceu na Itália um forte sentimento nacionalista a favor da unificação politica da península; desse processo surgiram movimentos secretos nacionalistas em diferentes partes da Itália, formados por grupos de trabalhadores urbanos e rurais e até mesmo a burguesia nacional, com o objetivo de divulgar ideias nacionalistas. Outras manifestações surgiram com o aparecimento dos carbonários. Essas manifestações tiveram inicio no sul da Itália sob a liderança do comunista Filippo Buonarotti que tinha o objetivo de lutar contra a ação dos governos absolutistas. O carbonarismo( como ficou conhecido o movimento) foi um dos mais importantes movimentos nacionalistas de bases popular da Itália.

Em 1831 se iniciou um novo movimento, os republicanos eram liderados por Giuseppe Mazzini e Giuseppe Garibaldi e os monarquistas pelo Conde de Cavour; Só depois com os monarquistas que o processo politico de unificação teve inicio e assim ganhando o apoio militar e político dos Estados vizinhos e do rei francês Napoleão III.

Temendo a queda do movimento socialista e republicana, o governo Francês retirou o seu apoio ao movimento de unificação, e mesmo assim, o Conde de Cavour conseguiu unificar uma considerável porção dos reinos do norte. Nesse mesmo período, ao sul, Giuseppe Garibaldi liderou os “camisas vermelhas”, uma tropa popular que iniciou o processo de conquista armada de outras áreas da Itália (Sicília e o sul da península) contra as monarquias sulistas. Para não enfraquecer o movimento de unificação, Garibaldi decidiu então abandonar o movimento por não concordar com as ideias defendidas