História
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
Raquel Diogo de Souza Silva
RELATÓRIO SOBRE O FILME “ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO”
JUIZ DE FORA-MG
JANEIRO DE 2013
O documentário “Arquitetura da Destruição” nos mostra um novo lado do nazismo em que a arte aparece como um elemento principal para enxergarmos a grandeza de uma época, de um regime e de um povo.
Esse documentário nos mostra que Hitler era apaixonado pela arte clássica, ou seja, esse estilo artístico representava o ideal de beleza, de perfeição, ideal esse que devia ser alcançado, dessa tentativa de alcançar esse ideal é que aparece a perseguição aos judeus que aparecem como a eliminação de tudo ou todos que são contrários ao dito ideal. Portanto Hitler a partir dessa ótica não um produtor artístico, mas sim um artista, basicamente um artista frustrado e que tinha o sonho de ser um arquiteto.
Assim sendo que Hitler começou seu processo de “purificação” através das artes dizendo o que é por ele considerado arte e aquilo que não é sendo que os artistas ou degenerados que praticam essa arte degenerada têm de ser eliminados.
Portanto essa classe de pessoas também sofreu forte perseguição e eliminação assim como os judeus. Tudo isso se revelava parte do processo de purificação, não só da raça, mas de toda a cultura alemã, mostrando o processo de extermínio, sobre a construção e a queda do nazismo para sustentar a tese da sua inspiração estética.
Ele fez da arte (arquitetura, cinema e artes plásticas), ferramenta que serviria para reforçar o orgulho de ser ariano. Manifesta-se aqui a relação entre a arte e a ciência, com o aparecimento do papel dos médicos nazistas que, por sua vez, não exerciam papel fundamental de preservação à vida e sim, da estética, a eles cabia o trabalho de eliminar as raças que impediriam a