história

O Quilombo de Palmares foi um dos principais símbolos de resistência do negro na época da escravidão, conhecido também como Angola Janga, que significa Angola Pequena. Durante cem anos (1595-1695), Palmares conseguiu não só resistir aos ataques da Coroa, como também levar uma vida social extremamente organizada, chegando a ter, em 1640, segundo os holandeses, quase 10 mil quilombolas. O feito de Palmares se torna mais extraordinário quando constatamos que esse quilombo foi um dos mais atacados, pois ele se localizava na serra da Barriga, atual Estado de Alagoas, local de grandes plantações de cana-de-açúcar. Era de interesse dos grandes proprietários de terra aniquilar com Palmares para tentar recuperar escravos ou para evitar que, tendo Palmares como referência, os escravos tivessem maior motivação para fugir.

A HISTÓRIA

O Quilombo Dos Palmares foi um dos mais importantes no Período Colonial da História do Brasil. Ele surgiu e se desenvolveu na antiga capitania Pernambucana, na região da serra da Barriga. O auge do Quilombo Dos Palmares foi a segunda metade do século XVII, embora tenha surgido no final do século XVI. Era constituído por quilombolas (escravos fugitivos da fazenda) que tinham sido escravos em fazendas das capitanias da Bahia e Pernambuco. Tornou-se símbolo de resistência negra à escravidão.

ORGANIZAÇÃO

O Quilombo dos Palmares era composto por vários mocambos (núcleos de povoamento). Os principais foram: Subupira, Macaco e Zumbi. De acordo com os historiadores, o Quilombo dos Palmares atingiu de 15 à 20 mil quilombolas na segunda metade do século XVII.

ECONOMIA

Os quilombolas de Palmares viviam basicamente da agricultura de subsistência, da pesca e caça. Plantavam milho, banana, feijão, mandioca, laranja e cana-de- açúcar. Faziam também artesanato com cerâmica, tecido, palha e até metais.

ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E LIDERANÇAS

Alguns historiadores acreditavam que o